quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Ennio Moricone: "Faz-me falta o gregoriano; que erro foi abandoná-lo"

Entrevista do famoso compositor.

Quão importante foi o canto gregoriano na história da música?

Na música ocidental foi essencial. O ano zero. Se não se tivesse partido dali, provavelmente não teria sido possível desenvolver a polifonia, o contraponto, a harmonia, as primeiras formas musicais "sacras", o motete, e por aí afora... O canto gregoriano está ligado à história da nossa cultura europeia e constitui uma importante raíz musical.

Então desagrada-lhe que a tradição do gregoriano esteja um puco perdida na Igreja? 

Depois do Concílio Vaticano II, a minha atenção virou-se para a mudança que ocorreu na música na sequência daquele evento. Bem, desagradou-me muitíssimo quando se decidiu afastar da tradição musical que provinha do passado da Igreja. Talvez se tenha procurado ir ao encontro dos gostos dominantes, propondo estilos musicais mais populares, e próximos das tendências da música popular de hoje. Pareceu-me que se estava a minar uma identidade muaical importante e milenária. 

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